"Nada ficou no lugar,eu quero quebrar essas xícaras,eu vou enganar o diabo,eu quero acordar sua família,eu vou escrever no seu muro e violentar o seu gosto,eu quero roubar no seu jogo,eu já arranhei os seus discos,que é pra ver se você volta,que é pra ver se você vem,que é pra ver se você olha pra mim."
Aline Vitória
terça-feira, 21 de junho de 2011
Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais. Mas aí, daqui uns dias, você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.
Ficar sem você é ter a noção do tempo e não saber preenchê-lo, é perder a paz e conhecer a ausência de alguém presente. Ficar sem você, talvez seja o maior desafio pro meu coração, é ter necessidade de me manter acordada para a vida enquanto meu corpo adormece na sua ausência. Ficar sem você é tentar permanecer calada enquanto meu peito grita, é procurar respostas e não encontrar, é descobrir forças no infinito, é morrer de saudades a todo instante.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
"tunz"...."tunz"..., o celular vibra, em meio a lençóis e travesseiros - 1,2 não existe som que me perturbe mais do que a vibração do celular- então a música começa a tocar e o desespero de encontrar esse objeto aumenta - 3x4, Engenheiros do Hawai- e o coração despara, e quando finalmente acaba minha busca - João Ligando - e um olhar triste, - rejeitar ligação- voltar a dormir, é não era você.
(*) João foi meramente ilustrativo.
(*) João foi meramente ilustrativo.
“Dizem que a gente tem o que precisa não o que a gente quer, tudo bem eu não preciso de muito. Eu não quero muito, eu quero mais. Mais paz, mais saúde, mais dinheiro, mais poesia, mais verdade, mais harmonia, mais noites bem dormidas, mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca, Eu quero nós, mais nós, Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.”
Assinar:
Postagens (Atom)